sábado, 17 de dezembro de 2016

NO NEVOEIRO OS "SATÉLITES" BRILHAM MAIS

NO NEVOEIRO OS SATÉLITES BRILHAM MAIS

Meu Portugal, sem rei nem roque
De alma à chuva e corpo ao vento
Num abrigo descansa a mente 
Sempre à espera do sol-nascente 

Alheio anda, sempre adiado
Cão rafeiro bem-educado 
Passa a vida enfileirado
Já nem nota o cadeado.

Minha gente no nevoeiro
Já nem sabe pra onde vai
No escuro tudo é brilho
E os satélites brilham mais
António da Cunha Duarte Justo
In Pegadas do Espírito no Tempo, http://antonio-justo.eu/?p=4006

Sem comentários: