segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O PRIMEIRO PRESIDENTE ELEITO SEM O APOIO DO APARELHO PARTIDÁRIO NEM DA ECONOMIA



MARCELO REBELO DE SOUSA - O PRIMEIRO PRESIDENTE ELEITO SEM O APOIO DO APARELHO PARTIDÁRIO NEM DA ECONOMIA
António Justo
Marcelo, sem campanha partidária, com um discurso corajoso, sozinho, ganhou à primeira, na concorrência com os outros 9 candidatos. As eleições terminaram com um resultado de 52,15 % para Marcelo Rebelo de Sousa e com 47,91% para os restantes nove candidatos.

Dos outros concorrentes destacaram-se os socialistas Sampaio Nobre (22,83) e Maria de Belém (4,24%); Marisa Matias do Bloco de Esquerda (esquerda radical) conseguiu 10,10% e Edgar Silva PC 3,9%; Paulo de Morais (Anticorrupção) conseguiu 2,15 %. Registou-se 49,93% de abstenções, 1,24 % de votos Brancos e 0,93 % de votos nulos.

Nas votações para as Legislativas 2015 de 4 de Outubro último, houve 55,86% de votantes, 2,09% em branco, 1,66% nulos; 44,14% do povo absteve-se não acorrendo às urnas de voto.

Bem vistas as coisas meio Portugal votou, o outro meio absteve-se por indiferença ou por desilusão com o agir do regime. O grande potencial de reconciliação de Portugal politicamente dividido, dependerá em grande parte do novo presidente, na sua qualidade de independente mitigar as forças que dominam o Estado e integrar e motivar o povo desiludido de um Abril que favoreceu desmedidamente alguns. Não será fácil manter a objectividade e capacidade de diferenciação do presente numa sociedade politicamente azedada e desonradora do adversário mesmo quando este tem razão. 

Marcelo concluiu soberanamente: “o povo é quem mais ordena” por isso “não há vencidos nestas eleições” e avisou: “Não abdicarei de seguir o meu estilo e agir de acordo com as minhas convicções”
Da campanha eleitoral, por vezes tinha-se a impressão que alguns andavam à procura de uma religião abolida.

O PS tem o problema de ser uma arca com timoneiros como Sócrates. Os votos comunistas cada vez se vêm mais reduzidos ao pessoal da administração e a certos meios de tradição comunista (sindicatos).

O Prof. Doutor Rebelo de Sousa tomará posse a 9 de Março. É um Presidente que indica ser uma personalidade portuguesa.
António da Cunha Duarte Justo

DO QUE A IMPRENSA NÃO FALA - Aumento do Imposto de Gasolina 5 Cêntimos


O governo de António Costa determina um aumento nas pensões de apenas 0,4% e ninguém fala disto. Depois de tantas promessas e conversa em favor dos desfavorecidos é isto que se tem para dar aos pobres? A nossa bem-educada imprensa se tal medida fosse tomada por Coelho certamente a ridicularizaria.

O Governo faz um aumento de 5 cêntimos na gasolina e ninguém nota a maneira como indirectamente se elevam imensamente todos os impostos porque dos transportes depende grande parte do mercado.

Tiram ao povo para cederem às clientelas dos funcionários e aliados dos sindicatos dos transportes públicos que favorecem nas conceções dos transportes públicos em desproveito da província; assim tenta António Costa moderar o potencial reivindicativo do PC e do Bloco de Esquerda.

A Imprensa não fala destas coisas e de outras que poderiam abrir os olhos ao povo porque tem interesses partidários.
Boa noite Portugal!
António da Cunha Duarte Justo
 http://antonio-justo.eu/?p=3458

sábado, 23 de janeiro de 2016

Irritação e Medo: Chefes de Governos boicotam Debates públicos na TV com o Partido AfD

LIBERDADE DE IMPRENSA OFENDIDA NA ALEMANHA

Por António Justo

A Alemanha sente-se muito insegura desde que o governo de Merkel abriu as fronteiras, sem controlo, aos refugiados; agora os políticos andam um pouco descontrolados. O povo ferve e os tradicionais representantes do povo de esquerda e direita sentem-se inseguros perante as perdas que irão ter nas próximas eleições em 2017 e de que as eleições intermédias para cinco parlamentos federados (Länder) em 2016 serão um primeiro aviso. As próximas eleições no de Baden-Wurttemberg realizam-se a 13 de Março 2016.

Os chefes dos governos da Renânia-Palatinado (Dreyer SPD) e de Baden-Wurttemberg (Kretschmann, Verdes) boicotaram os duelos de TV aos representantes do AfD (Alternativa para a Alemanha) na campanha eleitoral das eleições dos respectivos estados federados.

As empresas públicas de TV-radiodifusão SWR e WDR aceitaram o boicote determinando não aceitar a participação do AfD nos duelos dos candidatos-cabeça dos partidos. Também por aqui se nota a cumplicidade entre governos e empresas de TV públicas. Esta medida é uma vergonha para o jornalismo alemão tendo sido logo criticada por todos os jornais alemães.

O povo insurge-se em uníssono contra tal medida. Uma política e um jornalismo que até agora boicotava a ascensão do AfD, embora este seja um partido democrático, vêem-se agora desmascarados. Este partido reúne em torno dele os que têm a sensação de impotência e de serem abandonados pelo sistema. As previsões eleitorais contam 10 e 15% para o AfD. Este encontra-se já representado em 5 parlamentos regionais.

Enquanto a classe política alemã está a perder a cabeça, o povo mostra que ainda a tem no lugar e que está consciente do seu poder; de facto todos os partidos estabelecidos têm medo que o povo lhes peça contas do que têm feito com a política de refugiados e os castigue. A falta de argumentos nos partidos não pode ser substituída pela estratégia de ignorar argumentos.

Quando num país tão prudente como a Alemanha, políticos cometem tal erro, é de imaginar o nervosismo e o medo dentro dos partidos que até agora circulavam em torno do poder. De notar que apenas os partidos de esquerda, SPD e VERDES tomaram tal medida de exclusão de um partido, tendo, até, sido criticados pela CDU, apesar deste partido vir a ser o mais prejudicado com a ascensão do AfD. A nova geração de políticos alemães dá a impressão de desconhecerem as regras mais elementares da democracia e não terem em conta os grandes políticos que depois da guerra construíram uma democracia alemã estável.

Lembro-me do nascimento dos VERDES, tendo já então criticado o facto de a imprensa os discriminar; mas verificar o seu comportamneto, agora que estão estabelecidos no poder, fazem uso da extorsão boicotando discussões públicas com o AfD, um partido que tem as mesmas dores de nascimento, parece confirmar que o poder cega mesmo os que parecem mais clarividentes.
O representante do partido AfD de Baden-Wurttemberg (Meuthen) tem-se mantido ponderado e fala de “uma radicalização crescente na nossa sociedade, de direita e de esquerda”.

Os partidos têm medo de serem confrontados em debates, vistos pela generalidade do povo. Partidos que pretendem ter alugado a democracia para si julgam-se no direito de determinarem os seus fóruns de discussão. Embora isto se tenha dado na província alemã, o caso SWR e WDR tornou-se num testemunho crasso de pobreza para a Democracia e num aviso. Com a exclusão do AfD, os chefes de governo só vieram confirmar o boato, que corre entre a população, de que a AfD é discriminada.

A reacção emocional dos “casca grossa”do poder (em alemão “elefantes”) , é lamentável. O povo parece tornar-se mais atento e isso incomoda os seus representantes.

António da Cunha Duarte Justo

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A Maçonaria determina o discurso político português.



A Maçonaria portuguesa perdeu um dos seus grandes activistas: Almeida Santos
António Justo
Almeida Santos Morreu; seu corpo esteve em camara ardente na Basílica da Estrela sendo enterrado no Alto de São João no dia 20.01.2016. Certamente deixou-nos uma grande personalidade maçónica da esquerda portuguesa mas demasiado parcial para poder ser uma personalidade portuguesa. Como empenhado na defesa de um grupo de interesses fez muitas coisas boas e más, servido assim em demasia uma só parte dos interesses republicanos portugueses e como actuante no processo da descolonização seguiu mais os interesses soviéticos que os de Portugal, atraiçoando também os interesses de Timor como atraiçoou os portugueses (retornados).

O cardeal-patriarca de Lisboa D. José Policarpo, para se precaver contra abusos da maçonaria como se deram no funeral do mação Luís Nunes de Almeida na Basílica da Estrela, avisa através de uma carta: "Um católico, consciente da sua fé e que celebra a Eucaristia não pode ser mação". A nível teórico a argumentação do Cardeal é lógica e a experiência com a maçonaria portuguesa é em grande parte muito negativa se tivermos em conta a sua actuação através do Marquês de Pombal, o seu papel escuro nas invasões francesas na perseguição à Igreja e na condução da implantação da república.

De facto, a Maçonaria portuguesa contrapõem-se ao catolicismo, contrapõe-se a um humanismo cristão empenhado no sentido de uma síntese de sentimento e razão, de uma irmandade entre elite e povo. A maçonaria contribuiu para um humanismo gnóstico e iluminista da humanidade, mas caracteriza-se especialmente pelo seu caracter elitista-secreto com a pretensão de serem os arquitectos do livre-pensamento por eles controlado nas instituições estatais, como se fossem os arquitectos guardiões da grande liberdade fraterna com uma desigual repartição da igualdade para assim bem viverem num mundo abstracto ao terreno. A estratégia da maçonaria de se dedicar apenas ao fomento e forja de pessoas que aspiram a assumir funções de poder politico-económico-jurídico, oferece futuro especialmente a pessoas que numa sociedade se quer ver dirigida por alguns alumiados que pressupõe a grande massa dos obscurecidos, quando seria desejável trabalhar-se no sentido de uma massa iluminada.
 A Maçonaria, ideologicamente, está mais próxima do Deus árabe, um deus ideia, fundamentador do poder pragmático ao estilo de Maquiavel do que do Deus cristão a viver no meio do povo. Não trabalha no sentido de um Portugal conjugado pela complementaridade de interesses mas apenas no sentido do poder da própria irmandade e correspondente ideologia. Sabem que quem puxa o povo são alguns por isso preferem ir em cima do cavalo do que a seu lado!

Com o pretexto de se erguer contra os interesses do rei e da instituição igreja infiltrou-se nas infraestruturas do estado português, tendo mais influência hoje nelas do que tinha antes a religião na coroa (Uma espécie de alta burguesia em torno de uma ideia a substituir o poder da velha nobreza).
Encontram-se em posição vantajosa em relação a outros concorrentes do poder por operarem a partir de trincheiras secretas e invisíveis e, pelo facto de praticarem a solidariedade no bem e no mal entre os irmãos e estarem organizados em redes de lojas locais, nacionais e internacionais de tráfico de influências e cumplicidade consistente porque a alto nível. 

Não quero com isto condená-los mas até compreendê-los e felicitá-los pelo facto de saberem bem o que querem e estarem conscientes de que este mundo é governado por estruturas de poder em que o oportunismo, a hipocrisia e o cinismo são condições sine qua non! Como instituição secreta de poderosos para poderosos também têm sentido e até fascinam pessoas que querem alcançar o poder e sabem que a alma do negócio é o segredo. 

Não dá para entender o facto de defuntos maçónicos quererem passar os últimos momentos sobre a terra num templo católico; assim até se chega a ter a impressão, que para serem mais completos e universais, precisam da extrema-unção católica. 

Como vivemos num mundo em que o que importa é o poder, ficando o resto para inocentes, pessoas de boa vontade e distraídos, será de perguntar como é que Dom Policarpo pode impedir que católicos que querem alcançar poder a todo o custo devam renunciar a tal meio! Num sector da vida pública em que a hipocrisia e o oportunismo têm as maiores oportunidades de determinar o decorrer da História, e a maçonaria é perita nessas questões, talvez pudesse torna-se uma boa estratégia em benefício da classe dominada deixar essa questão, à discrição dos pretendentes a poder; talvez deste modo a maçonaria portuguesa se pudesse tornar mais mitigada!...

Da experiência pessoal que tive com maçons penso que o que os movia não era este ou aquele humanismo; no seu agir mostravam que o seu humanismo era um pretexto para afirmação do próprio ego e meio de ascensão ao poder! Penso que o que a Maçonaria poderá aprender da História é que quem serve apenas um determinado grupo ou uma ideia não serve toda a humanidade. O imaginário maçónico serve-se de uma ordem-obediência aliada a uma certa mística de ritos bem observados e assumidos pelos arquitectos das antigas catedrais e que souberam empacotar na sua deusa razão de tal ordem que fascina todo o interessado no poder ou quem estiver interessado em viver nas suas sombras. A maçonaria portuguesa é grande responsável pela ideologização empobrecedora da sociedade portuguesa; naturalmente como elite interveniente activa na política não deixa de apresentar obra. O que essa obra brilha na ponta deve-se em grande parte ao impedimento do desenvolvimento das massas atendendo à estratégia seguida no discurso público de caracter ideológico e não virado para uma argumentação da coisa em si.

Têm uma maneira de pensar separatista. Separam o sentimento da razão como se estes não soubessem um do outro; parecem reservar-se ad extra a razão que lhes facilita uma maneira de ser sobranceira como se fossem a razão de cima e o povo o sentimento de baixo; o pensar separatista segue a tradição de um jacobinismo francês bem empacotado que na qualidade de elite sabem bem manusear sob o manto de uma esquerda que prega solidariedade mas que vive. Conseguiram entranhar-se no Estado moderno seguindo despotismo iluminado à maneira do estilo da democracia grega que era privativo de uma oligarquia privilegiada com o resto do povo a servi-los. Estão mais habituados a servir-se do povo e não a misturar-se com ele, por isso odeiam tanto o catolicismo institucional que com a sua miscelânea popular lhe fazia sombra na concorrência do poder.

Eu penso tal como a maçonaria, mas precisamente ao contrário. A sua estratégia solidária do poder de cima deveria passar pela solidariedade com o poder de baixo. Uma nova consciência de um tempo novo deveria unir o sentimento à razão numa consciência de que toda a vida é uma soma de interesses e que todos os interesses devem ser complementares no sentido da criação da convivência solidária num arraial em que todos celebram a festa. 

Desculpem-me os maçónicos bem-intencionados porque gente boa e boa gente há em todo o lado e os maçónicos, como tudo o que é grande, fizeram muito bem e muito mal. Desculpem-me aqueles que se sentem incomodados por não apresentar um texto no estilo de uma política de "Paz, panquecas alegria" , para se ir vivendo, como costumam gracejar os alemães.
António da Cunha Duarte Justo

Presidenciais: Marcelo Rebelo de Sousa um Presidente para ajudar ao Equilíbrio

De evitar uma segunda volta

António Justo
Tanto nas eleições para o parlamento como agora para as presidenciais, poder-se-ia dizer: Vira o disco e toca o mesmo! Nos meios de comunicação das redes sociais, a nível de comentários, a argumentação é substituída pelo falar mal ou pela distribuição de culpas a este ou àquele candidato.
Em questões de governos, e políticos, o povo esquece que não tem grande razão para se queixar: de facto, cada povo tem os representantes que merece; por isso, o povo português se desculpa 

decretando: „A culpa morreu solteira" e justifica logo a seguir: "Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão"! Estas sabedorias populares revelam um seu momento curto de lucidez! Penso que a principal razão para não termos razão nem pão assenta no facto de o povo se encontrar, desde o início da República, distribuído pelo papo de alguns e, devido a isso, o país em vez de pensar pela própria cabeça acha mais cómoda a alternativa: pensar pelo papo de alguns ou abster-se de pensar. A inocência do não saber (não querer saber) só ajuda o oportunismo dos que querem poder.

Atendendo ao governo de esquerda que precisa de actuação mais moderada e à certeza que Marcelo Rebelo de Sousa será o próximo presidente, seria bom que não houvesse grande percentagem de abstenções no próximo Domingo, para que o Estado não tenha de gastar mais milhões numa segunda volta. De facto nenhum dos outros candidatos terá oportunidade de ser eleito e evitar-se-ia perca de tempo em discussões lançadas ao ar.
António da Cunha Duarte Justo

O Estado português subvenciona Ideologias no Seio dos seus Funcionários



O MEC gasta 9 milhões de Euros com os Delegados sindicais
António Justo
Dirigentes sindicais no Ministério da Educação e Ciência (MEC) custam ao estado 9 milhões de Euros. „O número de professores destacados nos sindicatos é actualmente de 281, dos quais 125 exercem actividade sindical a tempo inteiro e por isso não dão aulas, revelou ao Correio da Manhã o MEC”. Cf. http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/dirigentes-sindicais-custam-9-milhoes.html

O MEC é, certamente, o departamento do Estado onde se encontra mais implantada a esquerda com muitos radicais de esquerda, não é inocente ao caso dado subvencionar directamente ideologias entre os seus Funcionários. Na minha experiência pude observar que a maior parte dos professores são politicamente inocentes não estando conscientes do que está por trás dos altos quadros sindicais nem tão-pouco das intenções ideológicas, por vezes inerentes a formações contínuas de pedagogias e didácticas. A Fenprof não só dirige e forma a política e conteúdos de ensino mas através de seus delegados tem um campo de acção privilegiada para fomentar partidos radicais. Devo, porém não calar, em abono da verdade, que são os que mais se empenham na aplicação de interesses pessoais dos professores e políticos em geral.

Como funcionário do Estado português e do Estado alemão nunca pude compreender a razão de Portugal dispensar horas livres para os delegados sindicais e a Alemanha o não fazer. Embora tenha sido o cofundador do núcleo sindical da SPE da Fenprof na Alemanha, só mais tarde compreendi os interesses políticos que se escondem por trás de tal organização. Uma colega da esquerda radical Bloco de Esquerda conseguiu, pela porta traseira subir para lugares chorudos do Estado. Só então vi que grande parte dos sindicalistas não são inocentes e que as jerarquias podem muito. O Estado português fomenta estrutura ideologia e a chulice! Também por isso Portugal não vai economicamente à frente. O mesmo vírus tornou-se natural em todas as instituições.

Há pessoas que apostam no trabalho e na fundação de pequenas e médias empresas, outras que trabalham para o Estado e ainda outras que vivem do Estado. Um Estado que subvenciona directa e indirectamente a não produção em benefício da ideologia, permitindo-a conscientemente nas suas estruturas torna-se partidário, não pode enriquecer e legitima a corrupção e o desequilíbrio político-social.
António da Cunha Duarte Justo

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

EXTORSÃO DAS POTÊNCIAS DA EU AOS PAÍSES MAIS DISTRAÍDOS E ECONOMICAMENTE DESORGANIZADOS



Quer a Alemanha para si o Investimento nos Refugiados e para os Países à Margem da EU os Problemas?
António Justo
Quase todos os partidos alemães apoiaram a política de “boas-vindas” aos refugiados, iniciada por Merkel, tendo ela, para isso desrespeitado os acordos europeus. Como medida do governo alemão para a Alemanha não há nada a obstar. Os partidos da esquerda chegaram até a apoiar a sua política quando o CSU (partido da coligação) colocava perguntas sobre a maneira de modelar a imigração de forma organizada. O que é de abrir os olhos é a Alemanha, em nome da solidariedade querer impor a distribuição de refugiados pelos países à beira da bancarrota.

Este ano haverá eleições em vários estados alemães. Agora que se aproximam as eleições, os partidos sabendo que a maioria do povo critica a política de Merkel e dos partidos da Coligação e da Oposição, para não serem tao castigados nas eleições, criticam agora a política de Merkel empurrando a solução dos problemas que a Alemanha criou para os países da União Europeia.
Agora falam sobre “o não sucesso” da política alemã de refugiados e por toda a nação se levanta o descontentamento e a voz que a EU “não nos deixe sós”. “Quem não recebe refugiados tem que pagar” diz claramente Dzdemir dos VERDES. 

 Para as potências europeias a única coisa que conta é o dinheiro e a economia que controlam. Ao acabarem com as fronteiras do mercado interno europeu destruíram, com um prato de lentilhas, as bases da economia portuguesa; agora que provocaram uma imigração descontrolada, porque precisam de forças novas para o mercado de trabalho (e para a disciplinação do operariado carente na Alemanha e na Europa) e para compensar a falta de natalidade alemã, querem que os mais carenciados dos refugiados sejam distribuídos pela EU. 

Destruíram a economia das pequenas e médias empresas portuguesas, puseram os nossos mares à disposição de grandes empresas marítimas, controlaram as direcções nacionais através das Agências europeias, receberam os emigrantes portugueses bem formados e agora querem mandar para Portugal e para os países da margem os emigrantes sem formação.

O Governo português não terá emenda e em troca de uns lugares bem pagos em organizações internacionais para personalidades dos partidos e numa de “Maria-vai-com-as-outras” continuará a vender Portugal.
António da Cunha Duarte Justo