O insecticida clorpirifos a provocar a diminuição do cérebro
António Justo
A imprensa alemã e a EU alertam para o caso de laranjas,
toranjas e mandarinas contaminados com resíduos de inseticidas.
O uso do insecticida clorpirifos torna-se num perigo
para o cérebro e encontram-se resíduos dele nos referidos citrinos e no cérebro
de pessoas.
Estudos mostram indicações que já a mínima quantidade de clorpirifos
mudam o cérebro; de facto, áreas
importantes do córtex cerebral diminuem e os limites fixados pela UE não são suficientes para evitar danos.
Por isso, a partir de hoje, representantes dos Estados-Membros da EU encontram-se
em Bruxelas para proibir o uso do insecticida; o problema para tal é que tem de
haver unanimidade na decisão e países que exportam citrinos poderão impedir a proibição.
O lóbi agrícola está a exercer pressão para que o clorpirifos não seja proibido,
informa a HNA de hoje.
Estudos independentes (não financiados pelas empresas que
vendem os citrinos) provaram que mesmo a menor quantidade de clorpirifos pode
causar danos cerebrais. A autoridade reguladora da UE (EPSA) apoiou, para já, a
proibição do uso do clorpirifos.
Segundo estudos ,uma em três toranjas e uma em quatro
toranjas bem como em laranjas estão contaminadas.
Desde 2005 o uso do cloropirifos foi permitido em partes
da EU e encontra-se prolongado até 31 de Janeiro de 2020.; na Alemanha é
proibido mas mesmo assim citrinos vendidos na Alemanha acusam restos de cloropirifos.
Cientístas da USA já descobriram danos no cérebro de crianças no útero.
António da Cunha Duarte Justo
In Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=5736
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