Na opinião pública portuguesa nota-se uma certa insegurança em relação ao
futuro e ao atuar do novo governo. Esta situação foi preparada por Costa que,
ao tentar salvar a própria pessoa com a criação da Geringonça, prejudicou o PS
e as seguintes constelações do arco do poder.
A geringonça plagiada do modelo escandinavo conduziu à apatia da
generalidade do cidadão e ao fomento dos extremos polares.
Também o CDS e o PSD recebem agora a factura por terem investido pouco numa
política social cristã democrática. Quanto à escolha das boas pessoas para
governar, os portugueses têm pouca possibilidade de escolherem as melhores
pessoas que determinem os destinos do país porque os partidos portugueses antes
de serem democráticos são partidários, não capacitando, por isso, o surgir de
personalidades com rosto de Estado!
A nível político e dos meios de comunicação social temos muitos atuantes a
produzir a bílis que outros consomem e depois propagam.
Não será precisa uma crise externa para colocar os portugueses de novo na
dependência da Troika. A Troika foi novamente preparada pela Geringonça e agora,
que é a altura de Costa apresentar as contas todas na mesa, é-lhe embaraçoso
ter de se contradizer com uma nova política que teria de iniciar para salvar a
economia portuguesa (Não chega a viver apenas das finanças!). Esta situação,
que pode tornar-se desagradável para o PS, será, porém, o caminho para uma
política a favor dos portugueses e, como tal, mais responsável e proveitosa.
Precisa-se de partidos em que o humanismo seja prioritário sem ter de criarem
a ilusão de se poder gastar sem produzir e ao mesmo tempo evitar as garras da
Troika (dos credores).
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=5683
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