O 25 de novembro – é o Dia Internacional pelo Fim da Violência contra as Mulheres...
Numa sociedade em que a violência é tolerada, as mulheres são as mais atingidas! Especialmente em sociedade fortemente patriarcalistas torna-se mais que oportuna uma revolução da feminilidade. Nos regimes islâmicos, devido à coerência interna do sistema, a revolução estará nas mãos das mulheres com o apoio de homens de boa vontade...
No Irão encontra-se em via uma revolução feminina desde há dois meses desencadeada pelo assassinato de Mahsa Amini em Teerão sob custódia policial por alegadamente não usar correctamente o seu lenço de cabeça...
"As mulheres ou têm de ser obedientes ou sofrem. Tiveram de renunciar aos seus direitos e experimentar a violência diária. O lenço da cabeça é mais um símbolo de opressão. As leis islâmicas privam as mulheres dos seus direitos. A polícia da moralidade está em todo o lado e controla as pessoas nas suas vidas privadas.” ...
O divórcio só é possível com o consentimento do marido. O testemunho de um homem em tribunal vale o dobro do testemunho de uma mulher: "Se as mulheres solteiras forem executadas, serão casadas à força e violadas de antemão, a fim de as desonrar. Para que não vão para o paraíso após a morte"...
Enquanto não se desenvolver uma nova cultura social - política, económica e filosófica - com uma matriz social mista (integradora da masculinidade e da feminilidade) a violência e a opressão continuarão a ser meios “legítimos” de desenvolvimento e afirmação.
António da Cunha Duarte Justo
Texto completo em Pegadas do Tempo https://antonio-justo.eu/?p=7989
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