Penso que essa de uma pessoa poder ver a antiguidade de alguns carros pelas placas das suas matrículas é próprio de um regime que desconfia do cidadão e controla onde se torna supérfluo controlar.
Há cidadãos que agora requerem a mudança de matrícula, o que traz naturalmente
mais dinheiro para o Estado embora, por direito, não devesse haver indicação da
antiguidade do
carro na placa de matrícula. Deveria
haver a possibilidade de troca de matrícula sem acréscimo de custos, porque, a prática antiga além de não respeitar os
direitos da pessoa é discriminatória.
Onde é que já se
viu tal, haver matrículas com a indicação da idade na matrícula?!
Uma indicação
tolerável na placa podia, no máximo, ser a indicação da região onde o carro se
encontra registado.
No caso de carros importados não é legítimo que a polícia, ou seja, quem for, tenha o direito a indicações públicas e com base na placa de matrícula poder tirar ilações indevidas!
Isto até parece impossível num país da União Europeia que não é a favor de tais medidas, de caracter permanente e em que um carro também não deveria ser sobrecarregado com impostos adicionais pelo facto de ser importado de um país da União Europeia.
Só uma análise crítica pode ajudar as autoridades a melhorarem as suas medidas! Há que fortalecer a consciência individual e a capacidade de análise e autoanálise para se não cair no carneirismo ou na necessidade das bengalas institucionais para se ter a consciência de ser alguém!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6080
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