A Tragédia da Divisão da Sociedade
Trumpismo é uma corrente política em direcção à Europa para que
governos e oposição têm contribuído: uns esticando à direita e outros
esticando à esquerda!
Todos pensavam que passava mas parece ser apenas a crista da onda.
Estamos a passar da époa do consenso democrático partidário para a época da democracia das massas! Estas mostram-se alérgicas às maneiras da corte.
Uma população cada vez mais desconfiada de tudo e de
todos, chega a pôr tudo à deriva. Por isso quem não é cortês tem o
apoio das bases mesmo que questione instituições necessárias numa
democracia. Urge mudar de rumo, todos precisamos de mudança.
Neste
tempo da informação democratizada reina a opinião mesmo contra os
próprios interesses como se nota no fanatismo muçulmano. Em tempos de
luta entre culturas tudo se relativiza.
A corrupção da esquerda no
Brasil, a corrupção dos Democratas nos USA, o sorgir de novos egocrtas
(narcisismo cultivado), uma Justiça em Portugal aplicada só aos
pequenos, provoca o surgir de novos vícios.
O Trumpismo polariza e deste modo os polos tornam-se mais evidentes. Os extremos tocam-se: ambos querem provocar o caos das instituições para poderem ter eles a chance.
Facto é que a corrupção e os interesses partidários têm-se vindo a afirmar nos aparelhos do Estado, encontrando legitimação no interior da democracia. A confiança nas instituições democráticas encontra-se enfraquecida dado a corrupção e favoritismos surgirem já do interior da democracia. O nacionalismo demagógico e o internacionalismo ideológico complementam-se. E depois admiramo-nos do surgir de fenómenos pessoalmente estranhos como Trump!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6199
José
Sócrates foi dos que mais danos causaram ao país. A sua governação fica
marcada por casos de evidente corrupção e pela promiscuidade entre
interesses privados e gestão pública.
Foi nos seus mandatos que se contratou a maioria das parcerias
público-privadas. Neste modelo de negócio, o Governo garantiu aos seus
concessionários rentabilidades milionárias a troco de risco... zero! O
Estado assumiu todos os riscos e aos privados permitiram-se todos os
ganhos. Com as PPP, Sócrates hipotecou as finanças públicas até 2037.
Ainda nacionalizou o Banco Português de Negócios, assumindo todos os
prejuízos e deixando o património valiosíssimo aos seus antigos donos.
Sócrates foi primeiro-ministro há já mais de dez anos e os casos de
corrupção em que esteve envolvido ainda não começaram sequer a ser
julgados. Ainda nem sequer se sabe se vai haver julgamento! Que Justiça é
esta que nunca chega?
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