Migrantes africanos são vendidos na Líbia a 340 €
Na Líbia há mercados de escravos.
Além de relatórios sobre o assunto, um filme documenta a venda de "Rapazes
grandes e fortes para trabalho agrícola" por 400 Dólares, num leilão.
Muitos emigrantes põem-se a caminho do Mediterrâneo na esperanca de chegarem à
Europa. Os traficantes exploram-nos e também os põem à venda.
O comércio de escravos tem uma grande tradição nos
países árabes. Só no tempo de Gaddafi foi interrompido o comércio de escravos
na Líbia. "Até ao século XIX, centenas de milhares (talvez até milhões) de
europeus (e também africanos) foram vendidos como escravos na Líbia, Tunísia e
Argélia".
Com a eliminação de Kaddafi (2011) o comércio de
escravos voltou à Líbia.
A falta de perspectivas, de segurança e de
estabilidade em África fomentam a emigração. Na Europa são, por um lado
bem-vindos e por outro lado não os querem. Neste filme (1) encontra-se documentado
tal comércio (1).
Felizmente, atualmente, o artº 24º n.1 da Constituição Portuguesa já estipula: "A vida humana é inviolável." Um problema futuro contra a dignidade humana serão os novos ventos da ideologia pragmática e utilitarista em via e que tratará velhos e doentes graves com as mesmas categorias morais que tratava os antigos escravos!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=5979
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