DIREITOS CULTURAIS CONTRA DIREITOS HUMANOS NA ALEMANHA
António Justo
No Município de Montabaur
foi reconhecido asilo a um sírio (refugiado) com quatro mulheres e 23 filhos.
Antes as mulheres viviam em diferentes cidades da Síria em casas do marido. A lei do reagrupamento familiar concede
também aos refugiados o direito a mandar vir a família. O problema começa,
porém, com a definição do modelo de família.
O islão permite ao homem
possuir até quatro mulheres e um número arbitrário de escravas, desde que o homem
as possa manter.
Devido aos protestos de cidadãos alemães que se sentem discriminados pela
lei alemã, as autoridades responderam:” A
legalidade de um casamento é regida exclusivamente pela lei do país em que foi
concluída. E na Síria, os homens podem ter até quatro mulheres.”
Casos como este dificultam a compreensão para a integração de muitos
refugiados até porque, naquela família, os membros masculinos impediam as
meninas de frequentar a escola. Surgiram outros problemas como se relata aqui, (1) no jornal “Rhein Zeitung”.
Também em Schleswig-Holstein, no distrito de Pinneberg, um refugiado da
Síria, que vive na Alemanha com sua esposa desde 2015, conseguiu que os 4
filhos da segunda mulher viessem para a Alemanha e recebeu agora a permissão para que a sua
segunda esposa se venha juntar a ele (2). As autoridades disseram que agiram no "interesse das
crianças" e certamente também no interesse do islão. A Constituição alemã,
no artigo 3, diz: “Todos têm direito à vida, à liberdade e à segurança”. Segundo
a lógica, também o casamento de homens com crianças será permitido, dado isso
ser da competência do país onde se realiza o casamento!
O Estado
negligência os seus deveres perante a própria cultura
Nas situações descritas observa-se um conflito entre a defesa de interesses
individuais e a defesa de direitos culturais e, por outro lado o confronto
entre direitos culturais de uma nacionalidade em relação à outra. São
confundidos interesses de pessoas com os interesses das suas organizações
contribuindo-se para situações discriminatórias quer para a sociedade
maioritária quer para a minoritária. Na discussão pública confunde-se a defesa
de interesses culturais com a defesa de direitos individuais. Isto leva aos mesmos
preconceitos como a discussão se o islão pertence à Alemanha e se o
cristianismo pertenceria à Turquia em vez de se respeitar a liberdade de
religião apesar das diferentes estratégias de autoafirmação entre elas.
O regime político europeu tem negligenciado uma política do equilíbrio e da
defesa dos direitos humanos também dentro dos grupos muçulmanos (a mulher é
desprotegida e mantida na qualidade de pessoa subjugada ao homem!).
Para legitimar o negócio das
armas e para dar resposta ao envelhecimento da população europeia a classe
política tem em conta a desvalorização de valores humanos europeus e
negligencia o aspecto da bilateralidade nas relações interculturais. O Estado, ao permitir, no seu território,
a imposição de direitos culturais contra direitos humanos, esvazia
necessariamente os direitos culturais europeus (baseados nos direitos individuais
humanos) e deste modo favorecer a cultura muçulmana (baseada no seu direito
cultural sobre o indivíduo) contra a cultura europeia!
Dado os estados de maioria muçulmana se definirem sobretudo pela religião,
os estados europeus, embora provenientes da cultura cristã (nela inculturada
gregos, romanos, judeus e bárbaros), ao incluírem nas suas relações com outras
culturas apenas o aspecto económico e político (comércio de produtos) criam um
vazio cultural na sociedade maioritária, proporcionando assim um clima de
desconfiança entre os diferentes grupos populacionais. Em nome da religião, uma cultura hegemónica
pode afirmar-se contra uma cultura aberta e permissiva. Este dilema não
encontra suficiente interesse político. Assim
no povo europeu surge cada vez mais uma consciência antissistema político, como
reacção a uma política liberalista de anticultura ocidental. A classe política
não tem a coragem de dizer ao povo que o que lhe interessa é a conquista
camuflada, o negócio, a venda de armas legitimadoras dos seus interesses
apostados nos países queridos de guerra e por isso têm a obrigação moral de
receber aquele povo que procura fugir do fogo das armas e dos interesses
cruzados de grupos e elites organizados de cá e de lá.
Integração
Fala-se muito de integração, mas grande parte dos turcos que se encontram na Alemanha, há várias dezenas de anos, provam o contrário de tais esperanças. Há muitos turcos a viver na Alemanha na segunda e terceira geração convictos que se tocarem numa mulher e ela tiver a menstruação, se tornam impuros. Ainda hoje noticiou um jornal (HNA) que, um polícia muçulmano da Renânia Palatinado, foi condenado a pagar 1000 euros de multa por ter recusado o aperto de mão, por razões religiosas, a uma colega polícia (justifica religiosamente a discriminação). E depois, os políticos perguntam-se da razão por que o AfD é cada vez mais eleito! Também aqui se organiza uma discussão pública hipócrita dos a favor e dos contra, que se contentam no combate de posições ideológicas também elas abafadoras do que realmente se passa e em vez de analisarem profundamente as questões no sentido de abolir discriminação, fortalecem com a sua posição pro e contra o status quo de injustiças cometidas para com as minorias e para com as maiorias.
Fala-se muito de integração, mas grande parte dos turcos que se encontram na Alemanha, há várias dezenas de anos, provam o contrário de tais esperanças. Há muitos turcos a viver na Alemanha na segunda e terceira geração convictos que se tocarem numa mulher e ela tiver a menstruação, se tornam impuros. Ainda hoje noticiou um jornal (HNA) que, um polícia muçulmano da Renânia Palatinado, foi condenado a pagar 1000 euros de multa por ter recusado o aperto de mão, por razões religiosas, a uma colega polícia (justifica religiosamente a discriminação). E depois, os políticos perguntam-se da razão por que o AfD é cada vez mais eleito! Também aqui se organiza uma discussão pública hipócrita dos a favor e dos contra, que se contentam no combate de posições ideológicas também elas abafadoras do que realmente se passa e em vez de analisarem profundamente as questões no sentido de abolir discriminação, fortalecem com a sua posição pro e contra o status quo de injustiças cometidas para com as minorias e para com as maiorias.
Fomento do tráfico de mulheres e de casamentos fora da
Europa
O facto de haver liberdade
religiosa e o Corão permitir a poligamia, (excepcionalmente permitida na
Administração alemã,) a prática alemã incrementa o tráfico de noivas e os casamentos
em países islâmicos! O islão permite a poligamia, mas a
Alemanha, mais atenta à dignidade e aos direitos da mulher, até a bigamia proíbe
para os alemães.
Discriminação factual da mulher
Isto torna-se num busílis, pois o governo alemão, com a sua prática,
torna-se cúmplice de ajuda à bigamia e legitima a discriminação da mulher na
sociedade islâmica que não permite à mulher ter vários homens! Com a sua
prática a classe política põe em causa os valores da dignidade humana
transportados pela civilização judaico-cristã. Esquece que a laicidade e a
secularização fazem parte integrante da cristandade, ao contrário do que
acontece com o islão.
Temos assim uma sociedade de
duas justiças; na mesma
sociedade temos uns a quem é permitida a poligamia e outros condenados a pena
de prisão se a praticarem. Casar com duas ou mais mulheres também seria um
privilégio masculino que muitos másculos alemães quereriam para si. Ou será que
terão de se tornar muçulmanos e casar num país onde a sharia seja reconhecida,
para adquirirem tão torto direito?
Exige a o governo alemão, por uma razão de bilateralidade, que os países muçulmanos
reconheçam o casamento gay de uniões de homens estrangeiros? Porque é que o direito dos países que
seguem o direito muçulmano (sharia) não permite às mulheres terem também elas
vários homens! Ou será que a mulher só interessa em vista da procriação e
consequente expansão?
Independente da
liberdade ser mais ou menos masculina, a sociedade europeia, cada vez tem mais
problemas, por usar dois pesos e duas medidas.
Encontramo-nos numa situação em que, no mesmo Estado europeu, são
permitidos direitos culturais contra direitos humanos e consequentemente a desigualdade
de trato do homem e da mulher perante a lei. Ou será que uma política
fomentadora de homens másculos quer
conseguir, através da via travessa do Islão, voltar às regalias patriarcais da
antiguidade?!
A Europa quer importar pessoas,
mas estas são muçulmanas e trazem consigo costumes, mesquitas enquanto que o
Estados europeus, pelo facto de não serem religiosos e menosprezaram o aspecto
ético, não salvaguardam o direito do seu povo religioso poder manifestar-se igualmente
em religião com direito a construcção de igrejas nos países muçulmanos.
As perspectivas mudam-se através da maciez da classe política e da bengala
do Islão!!!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
Sem comentários:
Enviar um comentário