António Justo
O regicídio de 1
de Fevereiro de 1908 com o assassínio do rei D. Carlos e do seu filho e
herdeiro, D. Luís Filipe de Bragança, foi praticado por jacobinos republicanos
de influência francesa e auxiliados por elementos da Carbonária (maçonaria).
Os assassinos
directos Alfredo Costa e Manuel Buíça foram imediatamente apanhados pela
polícia e logo depois mortos para impedir uma investigação séria e não
descobrir os cúmplices. As armas usadas no regicídio foram levantadas do
armeiro Gonçalo Heitor Freire (republicano e maçon).
Em 1910, o
governo republicano liderado pelo primeiro-ministro Afonso Costa impediu a
investigação judicial do regicídio terminando o caso sem condenação nem
conclusão.
“En 2008, el
gobierno socialista de la Tercera República Portuguesa rechazó conmemorar el
centenario del regicidio de Lisboa, prohibiendo cualquier participación
oficial por personal militar o funcionarios del gobierno.”
A memória teria
de ser apagada para que não houvesse a ideia de que a República foi filha do
crime e de uma classe jacobina que desde as invasões Francesas influenciou e
influencia determinantemente os destinos de Portugal.
A República não
quer ter memória porque mostraria o feitio da têmpera de parte da sua classe
que determina hoje os destinos de Portugal. A república esconde bem as suas
vítimas nas caves da nação. Esquece porém que, deste modo, manipula o pensar da
colectividade portuguesa, ao baralhar e e omitir a verdade sobre este período
decisivo para Portugal. Este procedimento ajuda amelhor entender o pensar coado
de grande parte da população portuguesa. A infraestrutura ideológica da nação
não permite o processamento nem a digestão das partes negativas praticadas em
nome do Estado e por isso vomita-as logo, de princípio.
©António da Cunha
Duarte Justo
Pegadas do Tempo http://antonio-justo.eu/?p=4090
Sem comentários:
Enviar um comentário